O setor logístico vive momentos verdadeiramente únicos no panorama atual resultado de uma economia cada vez mais globalizada e competitiva. Razões mais do que suficientes para Portugal assumir-se como um importante player neste sector, devendo também afirmar-se como Plataforma Intercontinental de Transhipment.
Uma “necessidade” reforçada ainda pelo importante posicionamento geoestratégico do País, na convergência de relevantes rotas intercontinentais (Este-Oeste e Norte-Sul) de mercadorias e complementada com um conjunto de infraestruturas já existentes ou em desenvolvimento.
Para uma cadeia logística eficiente é fundamental que os players do setor (Portos, Plataformas logísticas intermodais e multimodais, Portos secos e demais Stakeholders) apostem numa efetiva reestruturação que viabilize o estabelecimento de verdadeiras cadeias logísticas intermodais “porta a porta”.
A eficiência logística e a sua integração nos modos de transportes são fatores imprescindíveis à competitividade de um país.
Neste enquadramento, o papel das tecnologias de informação e comunicação (TIC), por via da modernização tecnológica, é determinante. Assim se criam novos paradigmas de funcionamento “alicerçados” no aumento dos níveis de serviço, na otimização processual, na melhoria de recursos e na agilização / otimização dos fluxos de comunicação, entre muitos outras vantagens.
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Ficam aqui 5 razões para investir e ganhar eficiência implementando uma solução tecnológica abrangente e customizada para plataformas e terminais logísticos:
1. Eficiência é segredo de sucesso
Assegurar uma maior eficiência, elevando os níveis de serviço é condição sine qua non para este setor vingar. Face à competitividade crescente que claramente se assume, Portugal e os players nacionais concorrem, de forma muito direta, com outros sistemas logísticos europeus, pelo que impor uma maior pressão na eficiência e nos níveis de serviço, permitindo, numa lógica de cadeia, a fluidez e eficiência necessárias na gestão dos fluxos logísticos, se torna cada vez mais determinante.
A verdade é que esta é já uma realidade no domínio portuário, onde têm sido dados passos importantes para o reforço das condições tecnológicas de suporte à atividade. No entanto, a situação acaba por ser um tudo nada diferente quando falamos da articulação intermodal onde os desafios são maiores e o grau de complexidade também.
A necessidade de maior eficiência ganha aqui pontos, abrindo a porta a uma importante oportunidade de implementação de soluções tecnológicas capazes de alavancar um novo paradigma de funcionamento das estruturas de articulação intermodais, desde logo ao nível das plataformas e terminais logísticos intermodais / multimodais.
2. Modernização quer-se mais bem gerida
A modernização não se deverá fazer por simples decreto. Esta é uma estratégia que importa ser pensada com clareza, calma e apostando-se cada vez mais numa melhor gestão da transformação digital do setor.
A adoção de soluções tecnológicas inovadoras e direcionadas para o “core” da atividade logística, dos transportes nacionais, bem assim como pensadas de raiz para as plataformas logísticas e terminais intermodais, permitem promover uma efetiva e eficiente desmaterialização processual, maior eficiência na comunicação, quer a nível interno quer na relação com os demais modos da rede logística e índices de serviço superiores.
3. Especialização… ou outra forma de dizer “mais e melhor solução”
Optar pela implementação deste tipo de soluções implica a escolha do produto certo para a necessidade exata. O mesmo será dizer que a adoção destas soluções utilizando módulos nos comuns ERPs, existentes no mercado, independentemente da marca sobre a qual possamos estar a falar, não é, de todo, a melhor opção. Aliás, pode mesmo, em muitos casos, vir a revelar-se um erro de monta já que o produto não terá capacidade para escalar e está longe de ser algo especializado.
Opção por soluções utilizando módulos dos comuns ERPs pode ser desastrosa.
O incremento da complexidade das cadeias logísticas e do negócio dos prestadores de serviços logísticos e de transportes conduziu a uma realidade em que o transporte intermodal e a gestão de cadeias logísticas já não são possíveis sem sistemas electrónicos de processamento de informação totalmente pensados e desenhados para este mesmo fim. As plataformas tecnológicas adotadas devem, por isso, integrar os domínios críticos da atividade desenvolvida.
Em termos concretos, fala-se aqui de um Sistema Integrado de Gestão de Plataformas e Terminais Logísticos, cuja arquitetura funcional e tecnológica articula diversos módulos funcionais e/ou integra outras aplicações já existentes.
Paralelamente, promove também uma estrutura de comunicação “em rede”, baseada na adoção de standards internacionais e na integração automática com sistemas e/ou estruturas de dados a montante e a jusante, como por exemplo a JUP/JUL, promovendo uma maior eficiência dos fluxos de comunicação.
O transporte intermodal e a gestão de cadeias logísticas já não são possíveis sem sistemas eletrónicos de processamento de informação totalmente pensados e desenhados para este mesmo fim.
4. Ligação em redes inteligentes
A capacidade dos sistemas em criar redes inteligentes, reforça a ideia de uma abordagem absolutamente inovadora que passa por “conferir” inteligência e capacidade de comunicação a dispositivos, impulsionando a capacidade operacional e a eficiência de sistemas integrados, o aumento dos automatismos e também da capacidade de monitorização.
Esta abordagem só é viável se existir um framework global que, conceptualmente, permita reduzir os custos de setup, tornando viável o seu aproveitamento e especialização subsectorial; e, a verdade, é que os custos de setup para a implementação do conceito IoT no sector da Logística podem representar uma barreira significativa.
A ligação por via de redes inteligentes é determinante para o sucesso de um setor que se quer moderno, eficiente, eficaz e a custos reduzidos.
Nesse sentido, a criação de redes de negócios vai permitir unificar processos como o planeamento e os participantes ao fluxo de mercadorias, eliminando-se silos de dados e apostando-se numa comunicação partilhada e comum a todos. A informação cai em tempo real, permitindo a todos as partes relevantes, tomar melhores decisões e mais informadas, com capacidade para fornecer um serviço acima da média.
As redes partilhadas visam uma colaboração mais aberta comunicação em tempo real e inteligência conectada, transformando, por exemplo, a cadeia de fornecimento de mercadorias nos Portos, numa estrutura holística, eficiente e ágil.
5. Otimização dos recursos
Os terminais modernos devem operar com produtividade e eficiência máximas, apostando numa cada vez maior maximização dos seus recursos. As soluções de otimização disponibilizadas por via da modernização tecnológica, ajudam os operadores a automatizar a tomada de decisões e a aumentar a produtividade em processos operacionais e em negócios críticos. Por exemplo, a solução pode garantir que os equipamentos e os meios humanos sejam utilizados de maneira mais produtiva.
Uma solução que abre portas ao sucesso
Podemos falar em dois níveis distintos neste campo, sempre com o objetivo de se atingirem patamares de competitividade e eficiência superiores:
Gestão da Comunicação entre Stakeholders e
Gestão das Operações em Terminal.
A Fordesi disponibiliza oferta em ambos os casos sendo que o módulo de Gestão da Comunicação “MultiStakeholder” é suportada num toolkit – Transport Comunication System – que viabiliza processos de comunicação mais ágeis e eficientes, priorizando a adoção de standards de comunicação a nível internacional.
Já o Módulo de Gestão de Terminal suporta todas as operações realizadas sobre a mercadoria na área de abrangência do Terminal ou Plataforma Logística, desde o atendimento / entrada na portaria até à sua expedição, garantindo a obtenção e disponibilização dos pontos de relato e controlo da atividade fundamentais.
Se tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre a nossa oferta, entre em contacto.